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"O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito"(Jo 3.8).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

QUAL O LIMITE ENTRE JUSTIÇA E VINGANÇA?


Qual é o limite entre a justiça e a vingança?Será que um servo de Deus precisa mesmo mostrar aos seus desafetos que ele venceu? Existe a nessecidade de o Senhor conservar os nossos inimigos vivos para verem a nossa vitória? Não seria melhor deserjarmos o bem deles? O que melhor combina com a vida cristã; O sentimento de vingança ou o sentimento de compaixão?.

Proponho uma reflexão a respeito das delicadas fronteiras entre a justiça e a vingança, que podem até ser coisas parecidas , mas não são. Em momentos que mexem com nossas emoções, devemos fazer um esforço pra não confundir justiça com vingança, pois a justiça é um valor universal, estando ao lado de outros valores tais como a liberdade, solidariedade, a dignidade, a democracia...Esses são valores sob quais está edificado a civilização em que vivemos.

A justiça tem normas, tem rituais, protocolos, tem fundamentos vinculados a direitos, e quando ela é acionada, ela se defronta com o principio do contraditório, da legalidade, da fragmentariedade, da humanidade, da culpabilidade, dentre outros que devem ser respeitados.Em que de um lado estão os direitos individuais ou coletivos supostamente violados, e de outro os direitos humanos dos acusados. Nas democracias, essas normas, esses rituais fundamentos e principios , expressam a vontade e as escolhas da coletividade.

A noção da justiça é portanto uma noção ética fundamental, sendo que por meio dela as relações humanas são regulamentadas, sendo que ela objetiva a preservação da vida. E para simplificar um pouco, pode-se dizer que a justiça visa o bem, mesmo quando ela se manifesta em forma de punição. Todavia a vingança visa o mal, mesmo quando essa usa do sistema judiciario para se satisfazer. Ela é inspirada pela argumentação do " Olho por Olho", "Toma-lá-da-cá","Aqui se faz aqui se paga", que é frequentemente nutrida por impulsos de ódio, rancor e mágoa provocada por um dano que se julga injusto.

A revista Veja aprensento em 2008 a discussão em torno da vingança, a qual está travada desde antes da civilização, sendo que a lição histórica demonstra que somente através do perdão a humanidade conseguiu interromper as espirais de violência provocadas pelo desejo de retaliação. A vingança envenena a alma, e mesmo que as escrituras no antigo testamento apresentem a lógica do olho por olho, Jesus cumpri a Lei com a graça do perdão e diz em Mateus 5; 38-39 ;"Ouvistes que foi dito; Olho por olho, e dente por dente. Eu, porem, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra". Devemos deixar a vingança nas mãos de Deus.

A Bíblia diz em Romanos 12; 19, "Não vingueis a vós mesmos,amados, mas dai lugar a ira de Deus, porque está escrito; Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor". Provérbios 20;22" Não digas vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará".
Devemos resistir a vontade de vingar-nos e devemos expressar amor, não se alegrando quando o seu inimigo fracassa. Afinal a Bíblia também diz em Provérbios 24;17-18 " Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração; para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e desvie dele, a sua ira".
A vingança é uma retaliação com objetivos essencialmente destrutivos, a qual reflete um senso primitivo do que seja justo. A vingança não busca acordo ou reconciliações, mas tão somente fazer o outro experimentar um dano maior do que causou. Nós muitas vezes no ápice de nossas emoções, aproximamos os conceitos de justiça e vingança, acreditando ser a mesma coisa, mas não são. Nossa compreensão pode até se embaralhar, mas a vingança se esgota facilmente e nunca é saciada plénamente. O ser humano vingativo sente apenas um prazer momentânio que logo desaparece apóis o " Acerto de contas", dando lugar a destruição, ao vazio existencial, e muitas vezes ao sentimento de culpa e remorso pela dor causada intencionalmente no outro. O melhor caminho é sempre o da reconciliação, do perdão, da tolerância e do diálogo pessoal franco, aberto e direto com o outro.

Afinal este é o caminho apresentado por Cristo, mesmo que os cristãos incoerentemente prefiram levar adiante suas guerras religiosas, sendo que elas conforme a revista Veja, "São sempre as mais inexplicavéis, duradouras e cruéis da história humana". Desse modo enquanto houver a possibilidade de diálogo e reconciliação, então o cristão deverá persegui-la,antes de iniciar sua perseguição ao outro em busca de vingança. Nota-se que o espirito vingativo das Cruzadas contra os Hereges está mas vivo do que nunca. Todavia não se monta mas em cavalos rumo a retomada de Jerusalém, mas agora são feitas santas convocações aos irmãos Advogados, Delegados, Juizes, Desembargadores, e deputados, para que tais" Soldados de Cristo", se unam a ministérios evangélicos e seus interesses particulares para com eles formar uma aliança contra "As pragas" que tem assolado o corpo de Cristo.

Portanto como se já não fosse lamentável por si mesmo, o fato de buscar o sistema judiciário para nele satisfazer desejos de retaliação ainda convorca-se para uma "Cruzada contra os Hereges", pessoas imbuidas de cargos públicos, para deles tirarem favorecimento particular, os quais de modo algum podem usar de sua imfluência e cargo, para favorecer direta ou indiretamente iteresses particulares de "Irmãos na fé".
Espera-se sempre que a justiça seja cega,e não veja nem um irmão sequer para ele favorecer, quer ele seja evangélico, ou não. Tal coisa além de crime passivel de Denúncia ao Ministério Púlblico, é também pecado de iniquidade, o qual é contra a própria Justiça e Equidade.

Sendo assim, que Deus nos dê Graça e discernimento quanto ao que vem a ser justiça e vingança, e que nos ajude a perdoar até 70x7, pois somente desta forma conseguiremos viver em sociedade e mas, mostraremos a diferença entre aquele que serve e o que não serve a Deus.

sábado, 11 de setembro de 2010

Qual a importância da Virgindade na vida de um jovem Cristão?


Como seres sociáveis, estamos imersos numa sociedade e a sociedade, pelo fato de ser dinâmica, sofre constantemente transformações boas e ruins. Não é sem razão que a Bíblia diz que as más companhias corrompem os bons costumes (I Co 15.33). A virgindade, antes de ser apenas um costume da sociedade judaico-cristã, trata-se de uma orientação implícita no primeiro casamento realizado (o homem deve antes deixar pai e mãe, e somente depois disto, se unir a sua mulher - Gn 2.24).

Noutras palavras a Bíblia está ensinando que os que temem a Deus não devem ter relações sexuais antes de se casar; assumir um compromisso diante de Deus, das familias do casal e da própria sociedade.
No NT Paulo adverte diversos irmãos (outrora pagãos) alcançados pelo Evangelho de que o procedimento deles deve ser outro, visto que foram transformados por Cristo. Ou seja, antes tinham mais de um parceiro sexual, suas relações eram as mais promíscuas possíveis, viviam para satisfazer seus desejos etc., depois que creram em Cristo, tudo mudou. Deveriam se dedicar a uma vida santidade e temor.
E muito do conteúdo das cartas do Novo Testamento foram escrito para reorientar a vida daqueles novos crentes.

Logo, entendo que a virgindade é importante, sobretudo, por ser uma orientação divina. A palavra de Deus diz que antes da relação sexual tem de haver um compromisso social ( sair da casa dos pais), dando-se testemunho público da formação de uma nova familia. Somente este fato já faz com que aquele que teme a Deus e O ama aja em conformidade com a sua orientação, sem mesmo questionar os "por quês" da virgindade.

Para nós Cristãos, não interessa como caminha a sociedade, pois devemos "evoluir"com a sociedade naquilo que ela respeita as orientações da Escritura. E naquilo que a sociedade se distancia da palavra de Deus, o Cristão deve ficar com a palavra e não com a sociedade. Não é porque "todo mundo tá fazendo" que eu vou fazer também.

Sabemos que a banalização da sexualidade e a erotização cada vez mais precoce colaboram para que haja falta de santidade e temor ao senhor, mas não podemos simplesmente agir como pessoas que, como animais, se movem pelos instintos. Jesus disse que quem quisesse ser Seu discípulo deveria tomar a sua cruz, negar a si mesmo e segui-lo(Lc 14.27). Negar a si mesmo, para o cristão implica também em fugir da pornografia, das cantadas e flertes, dos amigos ímpios e de todo tipo de coisa que pode comprometer o seu discipulado. Enfim, a virgindade é Bíblica, não é uma questão de moda e evolução social, mas sim de obediência ao Senhor e, certamente, fruto da virgindade, o jovem e a jovem cristã terá muito mas alegria e segurança em sua vida conjugal.

Há de se considerar ainda que para todo e qualquer pecado, desde que haja um arrependimento sincero e o forte desejo de abandonar tal pecado, há perdão e possibilidade de restauração na presença do Senhor.