sábado, 14 de agosto de 2010

Eles pecam, mas rezam!


Uma notícia inusitada chamou a atenção dos meios de comunicação ano passado: um assaltante armado se ajoelhou e rezou antes de roubar uma atendente de uma financeira em Indianápolis, nos Estados Unidos. É isso mesmo que você acabou de ler. Ele entrou no escritório, apresentou a arma, anunciou o assalto, pegou o dinheiro do caixa e o celular da atendente e, antes de partir com o produto do roubo, ajoelhou-se e orou com a funcionária do estabelecimento.
Depois disso, fugiu. Mas não sem antes recomendar que ela continuasse orando por ele. É mole?

Excesso de religiosidade não livra ninguém da influência do pecado. Sempre que pessoas religiosas são flagradas cometendo crimes ou imoralidades, surpreendemos-nos, como se o pecado e a religiosidade fossem coisas incompatíveis. Foi assim no caso do médico Roger Abdelmassih, católico fervoroso, acusado de abusar sexualmente de dezenas de pacientes. E é assim todas as vezes que padres são acusados de pedofilia, pastores são pegos roubando, e rabinos são flagrados furtando gravatas em lojas de grifes. Achamos que o simples fato de alguém professar uma fé religiosa torna-o o imune à prática do pecado. Como se pessoas religiosas fossem automaticamente mas éticas que as não- religiosas. Engano.

A experiência tem mostrado reiteradas vezes que a religiosidade, infelizmente, não protege ninguém do pecado, Independente da confissão de fé do individuo - se é protestante, católico, pentecostal, espírita, judeu, budista ou muçulmano - todos são igualmente passíveis de cometer crimes e imoralidades. Alguns deles, inclusive, são praticados exclusivamente no âmbito da religião, como é o caso dos padres que abusam de crianças e dos pastores que exploram os fiéis.
Ao longo da história, a religião e o pecado deram as mãos muito mas vezes do que gostamos de admitir. Alías, ninguém quer reconhecer isso, porque a imunidade à influência do mal é o principal "produto" que as religiões oferecem a seus adeptos. Comprovadamente, isso nunca funcionou bem. A verdade é que as igrejas, sinagogas e mesquitas continuam cheias, e o pecado segue sem freios nem limites dentro de uma sociedade que é extremamente mística e religiosa.

Como o PhD. Russell shedd disse em um de seus sermões: " Pode-se encontrar dentro da igreja todo tipo de pecado que encontramos fora dela". É constrangedor, mas é a mas pura verdade.

4 comentários:

  1. Por isso, e muito mais, concluimos que não é a religião ou a religiosidade que vai salvar o homem e sim um compromisso sério com Deus, obediência aos seus mandamentos e principalmente uma entrega total ao único e verdadeiro Salvador, Jesus Cristo, o Filho de Deus!
    Deus o abençoe irmão.

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  2. Concordo contigo, falou tudo irmã Solange! amém.

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  3. Olá, Luciano
    Graça e Paz!

    Gostei do seu blog. Seus artigos são muito bons. Glória a Deus!
    Você acertou em cheio ao escrever: "Excesso de religiosidade não livra ninguém da influência do pecado." É a mais pura realidade.
    O que nos afasta do pecado é a intimidade cada vez maior com o Senhor Jesus. E isto nada tem a ver com religiosidade, mas com relacionamento com Deus. Eu tenho comprovado isto em minha própria vida. Quanto mais nos enchemos da presença de Deus, menos o pecado nos atormenta.
    Deus lhe abençoe cada dia mais!

    P.s.: Obrigado por suas palavras em meu blog.

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  4. Obrigado Alan! Paz do Senhor.

    É isso mesmo amado, quanto mais busquemos a Deus, mas nos revestiremos do seu Espirito!!!
    Já estou no seu blog! que è uma benção!!!!!

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